quinta-feira, 23 de maio de 2013

Estimados Leitores


Caros leitores,
Gostaria de informa-los que este blogue tem continuidade na Plataforma do Olho do Cidadão – plataformaolhodocidadao.blogspot.com, onde terão acesso a uma enormidade de outros blogues com diferentes áreas de intervenção escrito por estudantes universitários.
Visitem também o nosso website – www.olhodocidadao.org
Obrigada pela vossa atenção,
Estamos juntos e de Olho Aberto!

quarta-feira, 17 de abril de 2013

Atingidos pela Vale Bloqueiam e Forçam a Paralisação da Mina em Moçambique








A Acção Académica para o Desenvolvimento das Comunidades Rurais - ADECRU, uma importante associação moçambicana de estudantes e jovens, na sua maioria provenientes do meio rural, filhos e filhas de camponeses e camponesas de todo o País, reconhecida pelo seu trabalho no engajamento democrático e inserção produtiva de diversos actores comunitários na luta pela construção de um poder popular e de uma agenda soberana de desenvolvimento sociopolítico, económico e cultural das comunidades rurais, manifesta a sua profunda e incondicional solidariedade e apoio a mais de 1365 famílias atingidas e reassentadas pela Vale no Bairro 25 de Setembro e região de Cateme, que desde às 14 horas de ontem, dia 16 de Abril de 2013, tentam sem sucesso dialogar com os responsáveis desta empresa. Uma vez mais, exortamos as autoridades governamentais locais e nacionais para uma intervenção urgente visando a resolução definitiva deste conflito, que já se alastra a mais de quatro (4) anos, cujo principal responsável é a Vale em conivência e cumplicidade com sectores importantes do Governo moçambicano.
Informações colhidas pela ADECRU durante esta manhã junto das famílias atingidas, jornalistas, trabalhadores da Vale e fontes locais, indicam que por volta das 14 horas de ontem, 16 de Abril de 2013, mais de 500 pessoas, na sua maioria jovens oleiros, atingidas e reassentados em Cateme, 25 de Setembro e residentes do Bairro 4, concretamente na região de Nthibu, dirigiram-se ao escritório da Vale, cita no Bairro 9, mais conhecido por Carbomoc, nome da extinta empresa Carbonífera de Moçambique, na Vila de Moatize.
Junto dos escritórios da Vale, as famílias solicitaram um encontro urgente com os responsáveis desta empresa para negociação com vista ao cumprimento imediato dos acordos de indemnização e compensação firmados com a Vale. Porém, uma vez mais, com arrogância e desprezo, a Vale ignorou o pedido das famílias reassentadas, optando pelo silêncio e mais tarde por enviar funcionários subalternos e solicitar intervenção da Polícia.
 “Diante da arrogância e atitudes inaceitáveis da Vale decidimos bloquear a principal via de entrada a Mina da Vale pelas 17 horas de ontem dia 16 de Abril de 2013. Entretanto, quando soubemos que os trabalhadores e a própria Vale estavam a usar a via alternativa de Benga que liga a Mina à Cidade de Tete, decidimos também bloquear a mesma estrada na manhã de hoje, dia 17 de Abril” disse uma fonte presente nos protestos contra a Vale.
As famílias atingidas e reassentadas pela Vale reivindicam uma indemnização e compensação justa pela retirada da sua principal fonte de renda, relativa a actividade de olaria de fabrico de tijolos (blocos) queimados e a disponibilização imediata de áreas e fontes alternativas de geração de renda. Refira-se que durante o processo de consulta e participação pública, a Vale comprometeu-se a indemnizar e compensar cada pessoa praticante desta actividade num valor orçado entre 90 à 120 mil meticais, o equivalente à três e quatro mil dólares norte-americanos. Entretanto, as famílias afirmam ter recebido apenas um valor de 60 mil meticais, o equivalente à dois mil dólares norte-americanos. Acusam também o antigo Administrador de Moatize e actual Secretário Permanente da Província de Nampula, Manuel Guimarães, de ter se apoderado dos restantes valores em causa. Não foi possível obter a reacção do senhor Manuel Guimarães diante destas acusações.
Os protestos e a expressão pública de indignação das famílias atingidas pela Vale em Moatize, consistiram no bloqueo de todas as entradas e vias de acesso a Mina da Vale, forçando a paralisação de todas as actividades e da saída do comboio da Vale, já carregado de carvão, que devia ter partido esta madrugada para o Porto da Beira.
“A última notícia que tenho até agora é: na obra e na mina somos poucas pessoas. Mais de 15 autocarros, da extinta empresa Transportes Públicos de Maputo (TPM), que transportam os funcionários não conseguiram entrar depois das 5h30 minutos” informou-nos uma das nossas fontes que se encontra na Mina da Vale. Por outro lado, soubemos ainda que a Vale terá aconselhado a maior parte dos seus funcionários a se retirarem da Mina de emergência para as suas casas e evitarem entrar na mesma, até que sejam dadas novas ordens.
Sabe-se ainda, que desde ontem, a Polícia da República de Moçambique - PRM está presente no local dos protestos, porém não há registo até agora de confrontos e violência entre as famílias e a própria PRM. Informações de última hora que nos chegam das famílias em protestos avançam que vários contingentes policiais, incluindo unidades da FIR e de agentes dos Serviços de Informação e Segurança do Estado (SISE) foram destacados para o local, onde a qualquer altura pode vir a registar-se confrontos e repressões violentas.
“Há problemas sérios neste momento. Ainda não fomos recebidos pela Vale que evacuou todos os seus funcionários do escritório do Bairro 9 para junto dos escritórios principais da Mina. Pedimos urgentemente o vosso apoio e a presença de jornalistas porque há um forte ambiente de tensão. Já chegaram seis (6) carros cheios de forças policiais de todas as especialidades fortemente armados em cerca de 50. Tememos que se repita a violência e a repressão que ocorreu em Cateme em Janeiro do ano passado”, contou-nos um dos participantes das legítimas reivindicações.
Ainda não há uma reacção oficial das autoridades governamentais do Distrito de Moatize e da Província de Tete, muito menos da própria Vale. Estes protestos acontecem num dia em que prevê-se que esteja a ocorrer a Reunião Anual dos accionistas da Vale, que tradicionalmente acontece na sua sede mundial, na cidade brasileira de Rio de Janeiro. Entretanto, este ano terá sido alterada a última hora para uma cidade do interior nos arredores  do Rio de Janeiro, como forma de fugir dos protestos e denúncias dos atingidos de todo o mundo, incluindo os de Moçambique, que participam do Quarto Encontro Internacional dos Atingidos pela Vale.
Refira-se que não é a primeira vez que as mais de 1365 famílias atingidas e reassentadas pela Vale em Moatize protestam contra a violação de seus direitos e péssimas condições de vida a que estão sujeitas, desde finais de 2009, altura da sua remoção das comunidades de Malabwé, Mithethe, Bairros de Bagamoyo e Chipanga. No dia 10 de Janeiro de 2012, mais de 716 famílias reassentadas na região de Cateme insurgiram-se contra a Vale, exigindo a reposição de seus direitos relativos à terra, água, energia, transporte, casas condignas, entre outras reivindicações. Em resposta, foram brutalmente reprimidos e violentados pela Polícia da República de Moçambique  (PRM) e sua Unidade da Força de Intervenção Rápida (FIR), que resultou na detenção arbitrária de 14 pessoas, seis (6) das quais contraíram ferimentos graves em resultado da tortura a que lhes foi submetida por elementos da PRM e da FIR.
Saiba-se que a ADECRU saúda, encoraja e apoia incondicionalmente a todas as famílias atingidas e forçadas ao reassentamento, que lutam incansavelmente em defesa da sua dignidade e reposição de seus direitos atinentes ao acesso e controlo de terra, água, rios, patrimónios históricos e culturais, bens comuns, meios de vivência, habitação condigna e alimentação adequada. Lembramos igualmente que a sua acção corajosa de reivindicação realizada no dia 10 de Janeiro de 2012 e os sacrifícios que têm consentido para dizer basta a exploração, depois de esgotados todas as possibilidades de diálogo representa uma demonstração de luta para a qual vai a nossa solidariedade militante.
Queremos ainda deixar bem vincado que a nossa esperança pela vitória das 1365 famílias atingidas pela Vale e todas as que sofrem com os impactos dos megaprojectos de mineração, hidrocarbonetos e grandes plantações nas províncias de Maputo com a Mozal; Gaza com Wambao Agriculture; Inhamabane com a Sasol; Tete com a Vale, Rio Tinto, Jindal África; Cabo Delgado com a ENI Africa, Anadarko; Niassa com a Chikweti, Malonda Tree Farms, Prosava; Nampula com o Prosava, Matanuska e Lúrio Green Resource; Zambézia com a Portucel, Prosavana e Hoyo Hoyo, é inesgotável e para a sua conquista dirigimos todo o nosso esforço com vista a impulsionar uma ampla mobilização e unidade para a construção de um movimento popular a fim de oferecer uma frente de luta coesa, firme e vigorosa.
No êxito desta luta estão também as nossas esperanças e uni-las-emos solidariamente as dos pobres e despossuidos do mundo, pondo todas as nossas forças e inteligência ao serviço do seu triunfo inevitável e construção de justiça baseada num poder popular, que coloque homens e mulheres na mesma linha de dignidade

quinta-feira, 11 de abril de 2013

Exploração desmedida do Ouro na província de Manica






Por: sociedade32.blogspot.com


Quem conheceu o povoado de Fenda há uns anos atrás sabe a reviravolta que o mesmo sofreu, tal facto deve-se a descoberta constante do ouro que abunda naquelas terras. Situada na província de Manica (zona centro do país) a população daquele povoado abandonou a agricultura para se dedicar a mineração (i)legal.


No local não há distinção entre o ser mulher, homem ou criança ou ter 12, 25 ou 45 anos. A mineração é na realidade uma actividade que atrai muita gente e é considerada causadora de migrações tanto para os nacionais quanto para os estrangeiros, principalmente os oriundos do Zimbabwe.

A recolha do ouro é bastante incerta, existem dias melhores que outros naquela aldeia, mas mesmo assim, os habitantes olham para esta actividade como um emprego que lhes poderá melhorar as condições de vida e proporcionarem um sustento para as suas famílias.

Contudo, há aspectos que saltam a vista de qualquer pessoa que se desloque para aquele lugar, as condições deploráveis de trabalho a que estão sujeitas aquelas pessoas. Não tem nenhum tipo de equipamento, portanto, arriscam a própria saúde, estão sujeitas a soterramento que tem sido frequente naquele local e como não poderia deixar de ser contaminam por via do mercúrio os cursos de água existentes naquele local.

Todo este cenário acontece com o consentimento dos órgãos que em princípio deveriam fiscalizar aquela actividade, mas, limitam-se apenas a classifica-la como ilegal. Afinal porque tanto receio por parte destes órgãos em suspender esta actividade, uma vez que é ilegal? Quem estará a tirar dividendos do trabalho efectuado por estes agricultores/Garimpeiros? Não seria esta uma das maneiras de se reduzir a ajuda externa?

Deixo estas perguntas para reflexão.

quarta-feira, 10 de abril de 2013

Como Compreender a Governação Participativa, Participação e Sociedade Civil em Moçambique?






Questões que o Olho do Cidadão se coloca:

Será que existe participação efectiva dos cidadãos?

Será que apesar dos espaços formais criados pelo Estado, os cidadãos realmente participam? Senão participam, quais são os motivos? Será que se sentem desmotivados? Ou não são motivados? Ou são motivados a estar desmotivados?

Sera que a Sociedade Civil em Moçambique consegue:

*      Envolver-se no diálogo politica e na negociação com as autoridades municipais?

*      Implementar conjuntamente com as autoridades municipais os planos e programas de desenvolvimento comunitário?

*      Fazer lobby e advocacia com vista a mudança de políticas para favorecer interesses das comunidades locais a nível do município (por exemplo com relação ao acesso a terra, agua, educação, saúde, etc.)?

*      Monitorar e avaliar o processo de implementação de planos e programas de desenvolvimento municipal?

*      Apresentar e defender os interesses e os direitos dos cidadãos junto das autoridades municipais?

*      Mobilizar a participação cívica e comunitária nos processos de desenvolvimento?

Será que as autoridades municipais estão a governar de maneira participativa?

São questões para refletirmos, tendo em conta a realidade do nosso pais, o olho do cidadão conclui:

Há muito pouca participação dos cidadãos na vida política do país!

Há uma sociedade civil muito fraca, realmente capaz de influenciar as decisões tomadas pelo governo.

Apesar de haver sinais que as autoridades municipais estão a governar de maneira participativa, sabemos que existe u longo caminho pela frente!

Mantenhamos um pensamento positivo, acreditando que novas dinâmicas surgirão e que daqui a uns anos tenhamos uma realidade bem mais optimista!

Abre o Olho!!!!
Em estados democráticos, os cidadãos não são meros recetores do processo das decisões tomadas pelos seus governantes. Os cidadãos são também parte activa do processo de participação na governação.
É da responsabilidade do governo garantir a criação das condições para a participação dos cidadãos, também da sociedade civil, na busca de soluções para o bem-estar da sociedade (artigo 26 e 27 do decreto 51/2004, de 1 de Dezembro).
Quando os cidadãos participam ativamente na governação há mais possibilidades de se desenvolver confiança entre estes e os seus governos, e de se fortalecer a qualidade da democracia e aumentar a capacidade cívica.
§  O que é a participação?
Participação compreende as diversas formas de envolvimento dos cidadãos nos processos de governação. Inclui o conjunto de ações dos munícipes, individual ou colectivamente com vista a provocar mudança nas decisões politicas que as autoridades municipais tomam de modo a que elas possam responder interesses e expectativas dos munícipes.
 
§  O que é a Governação Participativa?

A Governação refere-se a articulação e cooperação entre o governo municipal, actores sociais e políticos (que inclui não apenas redes sociais formais, mas também redes sociais informais que compreende a sociedade civil local, religiosa, lideres tradicionais, organizações comunitárias, associações de varia ordem), na gestão dos interesses económicos, sociais, políticos e culturais do âmbito municipal.

§  Que importância tem a Governação participativa?
 
A Governação participativa e indispensável porque promove:
*      Prestação de contas e responsabilização quer das autoridades locais assim como da sociedade civil
*      Eficiência e eficácia no fornecimento de bens públicos e melhoria na qualidade dos serviços prestados ao cidadão
*      Transparência na gestão dos bens públicos
*      Aumento do controlo social das decisões coletivas
*      Apropriação das comunidades locais dos processos público locais
§  Que sinais indicam as autoridades municipais estarem a governar de maneira participativa
Governa-se participativamente quando há:
*      Envolvimento dos cidadãos e da sociedade civil no processo de identificação dos problemas locais
*      Envolvimento dos cidadãos e da sociedade na definição de prioridades e necessidades
*      Envolvimento dos cidadãos e sociedade civil na tomada de decisões
*      Envolvimento dos cidadãos e da sociedade civil na implementação das soluções aprovadas
*      Envolvimento dos cidadãos e da sociedade civil na monitoria do grau de cumprimento das decisões
*      Envolvimento dos cidadãos e da sociedade civil na avaliação dos resultados alcançados
*      Envolvimento dos cidadãos e da sociedade civil na responsabilização e prestação de contas.

§  O que é sociedade civil?
Sociedade civil é um conjunto de organizações e instituições cívicas voluntarias devidamente organizadas e estruturadas que agregam, articulam, representam e advogam interesses de uma dada comunidade relativamente as questões sociais, económicas, culturais e politicas. A sociedade civil embora seja considerada como sendo composta por organizações, ela não se pode confundir com partidos políticos nem mesmo co empresas.
§  Qual e o papel da sociedade civil na governação local?
A sociedade civil tem o papel de:
*      Envolver-se no diálogo politica e na negociação com as autoridades municipais
*      Implementar conjuntamente com as autoridades municipais os planos e programas de desenvolvimento comunitário
*      Fazer lobby e advocacia com vista a mudança de políticas para favorecer interesses das comunidades locais a nível do município (por exemplo com relação ao acesso a terra, agua, educação, saúde, etc.)
*      Monitorar e avaliar o processo de implementação de planos e programas de desenvolvimento municipal
*      Apresentar e defender os interesses e os direitos dos cidadãos junto das autoridades municipais
*      Mobilizar a participação cívica e comunitária nos processos de desenvolvimento
Fonte: MASC – “Guião de Consulta para a Participação Comunitária e da sociedade civil na promoção da Boa Governação”

terça-feira, 9 de abril de 2013

Destruição de Dunas da Praia da Costa de Sol - Carlos Serra








Estimados Amigos


Aquilo que temíamos aconteceu mesmo, em pleno fim-de-semana prolongado (6 a 8 de Abril de 2013), o Conselho Municipal de Maputo procedeu à destruição de parte das últimas dunas primárias existentes ao longo da praia da Costa de Sol, para ai erguer supostamente o novo Mercado de Peixe (vejam-se fotografias em anexo).

Deduzimos que tenha sido para este fim, tendo presente a escassa informação lida nos meses anteriores, aliado ao facto de não ter vislumbrado qualquer sinalização da obra a ser erguida no local.
Este acto foi perpetrado contra o disposto na Constituição da República (que consagra o direito a um ambiente equilibrado), de um conjunto de instrumentos internacionais ratificados pelo nosso Estado (destaque para as Convenções da Biodiversidade e da Protecção, Gestão e Desenvolvimento Marinho e Costeiro da Região Oriental de África), contra a Lei do Ambiente (Lei n.º 20/07,de 1 de Outubro) e respectivos Regulamentos de Avaliação do Impacto Ambiental (Decreto n.º 45/2004, de 29 de Setembro) e de Prevenção da Poluição e Protecção do Ambiente Marinho e Costeiro (Decreto n.º 45/2006, de 30 de Novembro).

Mais ainda, esta em causa a Lei de Terras (Lei n.º 19/97, de 1 de Outubro), por se tratar de uma faixa de domínio publico, na qual apenas podem ser emitidas licenças especiais para a pratica de actividades pontuais e não agressivas do ambiente marinho e costeiro.
Toda esta legislação acima referida protege a faixa costeira e, em especial, as dunas, enquanto ecossistemas sensíveis que exercem diversas funções muito importantes, designadamente como santuários de uma rica biodiversidade, ao prevenirem a erosão costeira e marinha, protegendo assim habitações e outras infra-estruturas erguidas ao longo da costa, e pelo respectivo valor paisagístico, cada vez mais ameaçado, infelizmente, pelos mais diversos factores de pressão.

Esta acção vai ainda contra um importante precedente do mandato anterior, visto que, não muito longe deste local, em acção ambientalmente inédita, ao embargo e demolição de uma obra ilegalmente erguida em domínio público.

Decidindo praticamente unilateralmente (pois, a ter havido consulta pública, só pode ter sido feita da forma mais discreta possível, de modo a não levantar grandes polémicas e alaridos!), o Conselho Municipal de Maputo voltou a demonstrar um profundo desprezo pelo direito fundamental ao ambiente equilibrado de que gozam todos cidadãos deste país.

Finalmente, tratou-se de mais um triste gesto que acontece nas barbas de todas as instituições públicas que deveriam agir neste caso.

Saudações Ambientalistas
Carlos Manuel Serra

quarta-feira, 3 de abril de 2013

domingo, 31 de março de 2013

O Centro Cultural Franco-Moçambicano realizou um concurso nacional de fotografia




O Centro Cultural Franco-Moçambicano realizou um concurso nacional de fotografia, com o apoio da Embaixada de França no âmbito do dia internacional da Mulher: Mulher de todas as formas  – imagens do corpo feminino.
A exposição das várias fotofrafias ainda se encontram no centro.

Vale a pena ver!