domingo, 31 de março de 2013

O Centro Cultural Franco-Moçambicano realizou um concurso nacional de fotografia




O Centro Cultural Franco-Moçambicano realizou um concurso nacional de fotografia, com o apoio da Embaixada de França no âmbito do dia internacional da Mulher: Mulher de todas as formas  – imagens do corpo feminino.
A exposição das várias fotofrafias ainda se encontram no centro.

Vale a pena ver!

sexta-feira, 29 de março de 2013

Parceria: Olho do Cidadão e O Centro Terra Viva – Estudos e Advocacia Ambiental (CTV)


Infelizmente há um alheamento total dos cidadãos em relação ao lixo: em primeiro lugar os munícipes têm de mudar de postura tendo em conta que todos os dias nos deparamos com cidadãos a deitarem o lixo para o chão, havendo uma certa dificuldade em manter os lugares limpos, em bom estado. Há uma necessidade atroz em maltratar os espaços públicos. Por outro lado, o Município não tem tratado do assunto da melhor forma, não conseguindo dar respostas a este problema, não havendo uma visão estratégica concreta
Neste contexto, é com extremo entusiasmo e motivação que o Olho do Cidadão anuncia a parceria com o CTV, na medida em que ambos vão juntar forças, para que em conjunto trabalhem na área ambiental, mais concretamente na consciencialização para a problemática do lixo em espaços públicos, mais concretamente em zonas como praias entre outros. Esta consciencialização vai passar pelo contacto com escolas para uma vez mais chamar a atenção relativamente a este problema, bem como começar a prevenir e a ensinar junto dos mais pequeninos a preservação da natureza.
O Olho do Cidadão é um movimento de cidadania, onde se pretende consciencializar os cidadãos relativamente a problemas, dificuldades, desafios que encontremos no nosso bairro, na nossa comunidade, sociedade, reportando-os através de blogues, redes sociais e websites, na tentativa de encontrar soluções e respostas para os nossos problemas.
O Centro Terra Viva – Estudos e Advocacia Ambiental (CTV), é uma instituição não governamental moçambicana, de investigação e intervenção ambiental, que congrega profissionais de diferentes áreas fundamentais para a gestão do ambiente e dos recursos naturais, com destaque para o Direito Ambiental, Conservação e Gestão Ambiental, Informação e Educação Ambiental, Economia Rural e Sociologia Ambiental.
Juntos para uma cidade mais limpa!
Juntos para uma praia mais limpa!
Juntos para um ambiente mais conservado!
Abre o Olho!!!

Parceria: Olho do Cidadão e Formiga Juju


É com extremo entusiasmo e motivação que o Olho do Cidadão anuncia a parceria com o CTV, na medida em que ambos vão juntar forças, para que em conjunto trabalhem na área ambiental, mais concretamente na consciencialização para a problemática do lixo em espaços públicos, mais concretamente em zonas como praias entre outros. Esta consciencialização vai passar pelo contacto com escolas para uma vez mais chamar a atenção relativamente a este problema, bem como começar a prevenir e a ensinar junto dos mais pequeninos a preservação da natureza.
O Olho do Cidadão é um movimento de cidadania, onde se pretende consciencializar os cidadãos relativamente a problemas, dificuldades, desafios que encontremos no nosso bairro, na nossa comunidade, sociedade, reportando-os através de blogues, redes sociais e websites, na tentativa de encontrar soluções e respostas para os nossos problemas.
A Formiga Juju é um movimento cívico de promoção da leitura e expressão criativa em Moçambique, direccionado para crianças em situação de vulnerabilidade.
A nossa missão é despertar a imaginação das crianças através da expressão criativa p...ara que possam elas próprias tornar-se autoras das suas histórias. Através da distribuição gratuita de livros e construção de bibliotecas móveis, estimulamos uma mudança de comportamento em prol de uma sociedade mais inclusiva e solidária para com todas as crianças.
Força Olho e Formiga Juju!
Juntos na luta pela sensibilização das crianças para a preservação do ambiente!
Abre o Olho!!!

O Centro Terra Viva – Estudos e Advocacia Ambiental (CTV)



O Centro Terra Viva – Estudos e Advocacia Ambiental (CTV), é uma instituição não governamental moçambicana, de investigação e intervenção ambiental, que congrega profissionais de diferentes áreas fundamentais para a gestão do ambiente e dos recursos naturais, com destaque para o Direito Ambiental, Conservação e Gestão Ambiental, Informação e Educação Ambiental, Economia Rural e Sociologia Ambiental.

Criado oficialmente em Novembro de 2002, o CTV tem vindo a registar um crescimento notável, tanto no seu quadro de pessoal, como nas actividades que desenvolve e na diversidade de parceiros. Na realização das suas actividades, a instituição tem empreendido esforços para envolver estagiários, geralmente finalistas universitários de diversas áreas, acção que continuará a desenvolver extendendo-a ao sector privado e instituições do Estado.
Nossos objectivos
·         Promover uma governação ambiental participativa enraizada na ciência, justiça e legalidade;
·         Influenciar a participação da sociedade civil na defesa do ambiente e na gestão dos recursos naturais através de acções de educação e consciencialização ambiental;
·         Promover a valorização e conservação dos ecossistemas e recursos naturais e incentivar a distribuição equitativa dos benefícios resultantes da sua utilização sustentável, com vista à eliminação da pobreza. 

A Formiga Juju



A Formiga Juju é um movimento cívico de promoção da leitura e expressão criativa em Moçambique, direccionado para crianças em situação de vulnerabilidade.
A nossa missão é despertar a imaginação das crianças através da expressão criativa para que possam elas próprias tornar-se autoras das suas histórias. Através da distribuição gratuita de livros e construção de bibliotecas móveis, estimulamos uma mudança de comportamento em prol de uma sociedade mais inclusiva e solidária para com todas as crianças.

 "A formiga Juju", um livro infanto-juvenil, tem como objetivo a promoção da leitura entre crianças dos bairros periféricos de Maputo, uma iniciativa da jornalista portuguesa Cristiana Pereira, que conta com ilustrações do artista moçambicano Walter Zand.
"A Juju é uma formiga que, um dia, encontra a sua amiga papaieira a chorar desconsolada porque deixou de chover, iniciando uma viagem até ao mar para perceber o porquê".
"É uma história muito simples que explica o processo de como se forma a chuva. Tem um elemento muito importante que é a interdependência de todos os elos da cadeia".
Walter, o artista moçambicano Walter Zand vive em Xipamanine, estando, por isso, este trabalho influenciado pela realidade local, inspirando-se nas crianças daqui.

O Txova - A loja ambulante de sapatos!!



Como podemos ver, aqui está mais uma forma de sobrevivência dos nossos cidadãos moçambicanos!
É muito comum na cidade de Maputo depararmo-nos com cenários como este, txovas que funcionam como uma loja, por vezes ambulante, depende de cada um. Aqui expõe-se uma variedade enorme de calçado, muitas vezes de segunda mão, a preços bem mais baratos que os praticados pelo mercado formal.
Assim, este mercado informal permite que os moçambicanos que não tem orçamento para comprar calçado em lojas caras da cidade, tem aqui a oportunidade de ter acesso a preços de acordo com o seu bolso.

Abre o olho!!!

segunda-feira, 25 de março de 2013

Sucesso - 1° Campanha de Limpeza da Praia



É com grande alegria e motivação que o Olho do Cidadão tem o prazer de informar que a Primeira Campanha de Limpeza da Praia foi um verdadeiro sucesso.
No domingo, dia 24 de Março de 2013, a iniciativa do Olho do Cidadão em parceria com a AMOR, Amigos da Capoeira e CTV, contou com a valiosa participação de cidadãos comuns, que verdadeiramente preocupados a problemática do lixo na nossa cidade e o estado em que a praia se encontra. O mais gratificante desta actividade foi ter várias gerações presentes no evento, desde crianças, a adultos e uma camada jovem muito presente.
As fotografias falam por si!
Infelizmente há um alheamento total dos cidadãos em relação ao lixo: em primeiro lugar os munícipes têm de mudar de postura tendo em conta que todos os dias nos deparamos com cidadãos a deitarem o lixo para o chão, havendo uma certa dificuldade em manter os lugares limpos, em bom estado. Há uma necessidade atroz em maltratar os espaços públicos. Por outro lado, o Município não tem tratado do assunto da melhor forma, não conseguindo dar respostas a este problema, não havendo uma visão estratégica concreta.
Estratégia de solução: Em primeiro lugar é necessário consciencializar os cidadãos em relação a uma mudança de comportamento através de campanhas de sensibilização, de reeducação, engajando a sociedade civil, desde os cidadãos, sector privado, instituições públicas para juntos podermos obter resultados concretos. No entanto, é importante ressalvar que tem de haver um verdadeiro investimento nesta área, tendo em conta que estas campanhas terão de ser a longo prazo, visto que mudanças de comportamento não se alcançam de um dia para o outro. Tem de haver vontade política para que estas campanhas comecem a acontecer
Olho do Cidadão é um movimento de cidadania, onde se pretende consciencializar os cidadãos relativamente a problemas, dificuldades, desafios que encontremos no nosso bairro, na nossa comunidade, sociedade, reportando-os através de blogues, redes sociais e websites, na tentativa de encontrar soluções e respostas para os nossos problemas.
Neste contexto, pretendemos no último domingo de cada mês, das 10h às 12h, no ponto de encontro – em frente ao Hotel Radisson, limpar espaços públicos como a praia e não só, promovendo eventos de consciencialização de crianças, adultos, realização de eventos, criando uma onda de cidadania para que possamos manter a nossa cidade limpa.
Para finalizar, pretendemos envolver os cidadãos, a sociedade civil, o Conselho Municipal, empresas privadas, para juntos encontrarmos soluções para este grande desafio: Manter uma cidade limpa!




quinta-feira, 21 de março de 2013

Olho do Cidadão deu aula na Escola de Jornalismo!





O Olho do Cidadão teve a oportunidade de estar na Escola de Jornalismo, com alunos de diversos cursos, entre eles Jornalismo, Markting e Publicidade, Relações Públicas, etc,  para dar uma aula sobre o Jornalismo Participativo, a iniciativa do Olho do Cidadão/ Blog, abordando a problemática da fraca participação política, exercício da cidadania existente no nosso pais. Esta iniciativa pretende incentivar os cidadãos a enviarem fotografias , filmagens, de problemas, dificuldades, situações do dia-a-dia que achemos que podem ser melhoradas.

Vamos exercer a nossa cidadania! Cumpre com o teu dever de melhorar a tua realidade, o teu bairro, a tua comunidade, a tua sociedade!

Envia um email para o olhodocidadao@gmail.com e reporta os teus problemas, situações menos correctas, desafios que tenhas que enfrentar no teu dia-a-dia: no chapa, na escola, no posto de saúde, na justiça, enviando um fotografias, uma filmagem, uma gravação.

Começa agora a exercer a tua cidadania, participando activamente na tua comunidade!

Abre o Olho!!!

Limpeza da Praia - Junta-te a esta causa!




Amigos do Ambiente,

A problemática do Lixo em Maputo



a)      Problema:
Infelizmente há um alheamento total dos cidadãos em relação ao lixo: em primeiro lugar os munícipes têm de mudar de postura tendo em conta que todos os dias nos deparamos com cidadãos a deitarem o lixo para o chão, havendo uma certa dificuldade em manter os lugares limpos, em bom estado. Há uma necessidade atroz em maltratar os espaços públicos. Por outro lado, o Município não tem tratado do assunto da melhor forma, não conseguindo dar respostas a este problema, não havendo uma visão estratégica concreta.
b)     Estratégia de solução:
Em primeiro lugar é necessário consciencializar os cidadãos em relação a uma mudança de comportamento através de campanhas de sensibilização, de reeducação, engajando a sociedade civil, desde os cidadãos, sector privado, instituições públicas para juntos podermos obter resultados concretos. No entanto, é importante ressalvar que tem de haver um verdadeiro investimento nesta área, tendo em conta que estas campanhas terão de ser a longo prazo, visto que mudanças de comportamento não se alcançam de um dia para o outro. Tem de haver vontade política para que estas campanhas comecem a acontecer
c)      Olho do Cidadão:
O Olho do Cidadão é um movimento de cidadania, onde se pretende consciencializar os cidadãos relativamente a problemas, dificuldades, desafios que encontremos no nosso bairro, na nossa comunidade, sociedade, reportando-os através de blogues, redes sociais e websites, na tentativa de encontrar soluções e respostas para os nossos problemas.

d)     Actividade: Limpeza da praia
Pretendemos todos os meses, uma vez por mês, limpar espaços públicos como a praia. O Olho do Cidadão vai agir em parceria com a Associação Moçambicana de Reciclagem – AMOR, promovendo eventos de consciencialização de crianças, adultos, realização de eventos, criando uma onda cidadã para que possamos manter a nossa cidade limpa.

e)      Data/Horário/ Ponto de Encontro da actividade:

q  Domingo, dia 24 de Março, as 10h, em frente ao Hotel Radisson
q  Tragam sapatilhas
q  Tragam uma garrafa de água e fruta/sandes para comer
q  Tragam um chapéu, para protegerem a cabeça
q  O Material como luvas e sacos de lixo foi cedido pela AMOR, mas caso queiram levar os vossos não haverá problema.
Vamos a isso!
Junte-se a nós nesta campanha de consciencialização de limpeza da cidade!



terça-feira, 19 de março de 2013

Parceria – Olho do Cidadão e AMOR – Associação Moçambicana de Reciclagem


É com imensa motivação que o Olho do Cidadão anuncia a parceria firmada entre o Olho e a AMOR – Associação Moçambicana de Reciclagem.

Tendo em conta que o Olho do Cidadão varias vezes tem abordado a problemática do lixo na cidade de Maputo, iniciando este domingo uma acção de limpeza da praia de Maputo, bem como outras actividades que daqui provirão, a Associação AMOR, com a sua extrema experiencia, a promoção activa da reciclagem em Moçambique, com a instalação de um sistema de colecta do lixo reciclável, a consciencialização da população, as vantagens da reciclagem, e a valorização dos resíduos no país.
Neste contexto, o Olho e a AMOR vão colaborar de forma a massificar esta consciencialização relativamente ao tema do lixo e sua reciclagem!
Um bem haja para a AMOR e para este movimento de cidadania em que o Olho está envolvido!
Força OLHO, Força AMOR!!!
Todos juntos para uma cidade mais limpa!!

Parceria - Olho do Cidadão e Associação da Mulher na Comunicação Social!


É com imensa motivação que o Olho do Cidadão anuncia a parceria firmada entre o Olho e a Associação da Mulher na Comunicação Social.
Num século dominado pelas tecnologias, a informação assume novos contornos que afectam invariavelmente a sociedade e as relações que nela se estabelecem. A liberdade de comunicação é uma condição essencial para que haja uma verdadeira democracia e para existir liberdade de comunicação e de expressão tem de existir democracia. As novas tecnologias da informação e da comunicação oferecem meios de expressão aos cidadãos comuns, sendo-lhes mais fácil exercer a sua cidadania.
Tendo em conta que o Olho do Cidadão vem ao encontro do conceito Jornalismo Participativo, vai haver uma junção de sinergias entre o Olho e a AMCS.
A AMCS Promove e fortalece o papel da mulher para desenvolvimento das comunidades marginalizadas através do uso da justiça e dos meios de comunicação social. Cria a Rádio N’thyiana, a primeira Rádio Comunitária, em Moçambique, feita por mulheres e destinada a mulheres. A rádio tem servido para a radiodifusão de actividades de lobby e divulgação de vários programas relacionados com os Direitos Humanos, HIV/SIDA, Saúde da Mulher, Programas de Desenvolvimento, Programa da Criança, Voz da Comunidade, Debates, Entrevistas, etc.
Desde a sua criação a AMCS trabalha em parceria com a Associação Moçambicana da Mulher na Carreira Jurídica (AMMCJ), Mulher Lei e Desenvolvimento(MULEIDE), CEDE, DECOM e, neste momento faz parte duma coligação e Aliança para a Lei da Família, constituída pela AMMCJ, AMCS, MULEIDE, União Nacional de Camponeses (UNAC), WLSA, Iniciativa de Comunicação e Marketing – Kudondzissana e Forum Mulher.

FORÇA OLHO, FORÇA AMCS!!!
  

Associação da Mulher na Comunicação Social




Em 1993, um grupo de cinco jornalistas mulheres, decidiu dar corpo à ideia de criação de uma associação que envolvesse todas as mulheres que trabalham na Comunicação Social em Moçambique.
A Imprensa veincula uma imagem distorcida da mulher no processo de desenvolvimento. Estatísticas indicam que mais de metade da população moçambicana é analfabeta e desta, a mulher é a maioria e é ela que participa na área da agricultura, sector básico para o desenvolvimento.
Neste sentido, milhares de mulheres não sabem ler nem escrever na língua portuguesa e a informação é difundida, regra geral, em língua oficial portuguesa, o que priva a mulher de acesso ao que se passa à sua volta e no mundo.


Também é sabido que a mulher, sobretudo nas zonas peri-urbanas e rurais não conhece a lei e ignora inclusive aqueles dispositivos que a dizem respeito.
Foi na sequência destes e de outras questões que a AMCS foi criada a 9 de Julho de 1998, como um instrumento de luta pela igualdade de direitos entre homens e mulheres em Moçambique e pela mudança da imagem negativa veiculada pela informação no país.

Visão
Ser uma organização forte e independente com mulheres em posições de tomada de decisões, bem qualificada e a trabalhar na perspectiva de género.
Missão
Promover e fortalecer o papel da mulher para desenvolvimento das comunidades marginalizadas através do uso da justiça e dos meios de comunicação social.


Em 2001 a AMCS cria a Rádio N’thyiana, a primeira Rádio Comunitária, em Moçambique, feita por mulheres e destinada a mulheres. A rádio tem servido para a radiodifusão de actividades de lobby e divulgação de vários programas relacionados com os Direitos Humanos, HIV/SIDA, Saúde da Mulher, Programas de Desenvolvimento, Programa da Criança, Voz da Comunidade, Debates, Entrevistas, etc.
Desde a sua criação a AMCS trabalha em parceria com a Associação Moçambicana da Mulher na Carreira Jurídica (AMMCJ), Mulher Lei e Desenvolvimento(MULEIDE), CEDE, DECOM e, neste momento faz parte duma coligação e Aliança para a Lei da Família, constituída pela AMMCJ, AMCS, MULEIDE, União Nacional de Camponeses (UNAC), WLSA, Iniciativa de Comunicação e Marketing – Kudondzissana e Forum Mulher.

Histórias de vida - Como sobre (vivem) os moçambicanos!


O Olho do Cidadão começou a reportar histórias de vida de cidadãos moçambicanos que, embora se deparem com enormes dificuldades e adversidades, não desistem, não baixam os braços, vão á luta e tentam sobreviver numa cidade/país onde o nível de vida tende a subir de forma desproporcional (os salários mantêm-se, principalmente o mínimo, cerca de cento e poucos dólares, e o preço dos transportes e alimentos básicos tendem a subir). A questão que se coloca é: Como sobrevivem então estes verdadeiros moçambicanos, aqueles que se deparam diariamente com a pobreza, que vivem nela? Os que ganham o ordenado mínimo, tem de apanhar o chapa todos os dias para o seu trabalho e sustentam os seus filhos. Como conseguem?   
Estes moçambicanos, podiam facilmente optar pela via mais fácil, mas não, lutam com todas as suas forças e são um verdadeiro exemplo de vida!

A história de hoje é destes dois meninos, que deveriam estar na escola, mas ao invés disso, têm que ganhar a vida vendendo ovos cozidos pela cidade. Cada ovo custa 5 meticais. Infelizmente, esta prática muitas vezes torna-se prejudicial uma vez que estes ovos, estão sujeitos ao calor e por vezes não estão em condições de ser consumidos, causando intoxicações, diarreias entre outras doenças.
No entanto, o Olho quer realçar a forca com que estes meninos tentam ganhar a vida, circulando pela cidade ao sol, muitas vezes sem comer algumas refeições para ganhar poucos meticais para conseguirem sobreviver e ajudar as suas famílias!

domingo, 17 de março de 2013

Um exemplo a seguir! Elementos das Forças Armadas fazem limpeza em diversas artérias da


Descrição: "Elementos das Forças Armadas fizeram, na manhã do passado
sábado - 16 de Março - trabalhos limpeza em diversas artérias da
cidade de Maputo. Esta imagem,  foi captada no Bairro do Alto Maé
próximo a estátua de Eduardo Mondlane."

O Olho do Cidadão tem pautado por realçar a problemática gritante do lixo na cidade de Maputo, e neste momento esta em curso a organização de uma campanha de limpeza da praia, como forma de consciencializar os cidadãos relativamente a necessidade de mantermos a cidade limpa. Neste contexto, foi com enorme satisfação que o Olho constatou esta grande actividade que foi realizada pelas Forcas Armadas, limpando a cidade, e circulando por ela com t-shirts a dizer – “ Para uma cidade limpa”.
Força! Sigamos o exemplo das Forças Armadas!
Parabens!!!!

A participação dos cidadãos e da sociedade civil em Moçambique ainda está numa fase incipiente!


A participação dos cidadãos e da sociedade civil em Moçambique ainda está numa fase incipiente. Por outro lado é importante ressalvar que a participação dos cidadãos no processo político, a sua capacidade de influenciar a formulação das políticas públicas, a abertura do governo às demandas da população e a transparência com que o governo trata dos assuntos públicos são indicadores da qualidade da democracia. O comparecimento dos cidadãos a pleitos eleitorais nos fornece um dos principais indicadores sobre o grau de importância e relevância concedido por aqueles ao sistema político e ao voto, e o grande número de pessoas que não têm exercido seu direito de voto lança algumas dúvidas acerca da extensão e significado das reformas democráticas introduzidas em Moçambique. Muito embora altos níveis de abstenção afectem também algumas democracias mais antigas e consolidadas, a não participação popular em processos políticos é sempre preocupante para o vigor dos arranjos democráticos.

Por outro lado,as dinâmicas de participação, representação e articulação dos interesses dos pobres em espaços públicos, nomeadamente ao nível dos Conselhos locais. Embora a descentralização tenha aberto novos espaços de participação das comunidades na gestão pública, ela não trouxe necessariamente uma mudança qualitativa na relação entre estruturas locais e as comunidades mais pobre. Os espaços locais criados pela descentralização estão fortemente dominadas pelas elites políticoadministrativas locais e organizações com forte ligação com o partido no poder. Neste contexto, os Conselhos Locais não são espaços inclusivos, na medida que grande parte dos segmentos das comunidades ão se encontra representados nestes espaços, particularmente os mais pobres, mulheres, jovens e portadores de deficiência.

Neste contexto, evidencias como estudos do IESE, do autor Luis de Brito em “ A Democracia a prova das urnas: Elementos para um programa de pesquisa sobre a Abstenção Eleitoral em Moçambique/ Desafios para Moçambique 2012/ IESE Cidadania/ Formação do Voto e Comportamento Eleitoral dos Moçambicanos em 2004/ Moçambique: Democracia e Participação – AfriMap e Open Society Initiative for Southern Africa que nos indicam o estado da participação política no nosso pais, através de estudos, entrevistas, documentos que comprovam o acima descrito.

quarta-feira, 13 de março de 2013




Caso de sucesso – Chamanculo D – Limpeza do Bairro
A comunidade residente neste bairro também se preocupa com a problemática do lixo e da limpeza do seu bairro. Como tal, juntam-se para em conjunto limpar o lixo existente na sua comunidade.
Não deveríamos nos seguir o exemplo? A praia da cidade de Maputo cada vez esta mais suja, cheia de lixo espalhado por todo o lado! As nossas ruas estão cheias de lixo, a marginal, o miradouro! Porque não seguimos o exemplo e arregaçamos as nossas mangas?
Desafio do Olho: Domingo, quem se quer juntar no jardim dos namorados, com sacos e luvas próprias, para limparmos o lixo existente? Vamos dar o exemplo!!!
Abre o olho!!! Participa activamenta na tua sociedade!!

segunda-feira, 11 de março de 2013

Mais um caso de sucesso: Escolinha do bairro Maxaquene B vai à padaria ver como se faz o pão!



O Olho do Cidadão tem pautado por exaltar casos relativos a histórias de sucesso ocorridas nos bairros periféricos de Maputo.
A Associação AMDEC trabalha com a pré-infância, reforçando o apoio aos professores bem como às actividades elaboradas nas escolas em vários bairros periféricos.
Neste contexto, o Olho do Cidadão acompanhou a Associação AMDEC a uma visita da escolinha da Maxaquene B à padaria Cecília Henriques Tembe, que recebeu os alunos de coração aberto, explicando a estes pequenos diamantes como se faz o pão, e fornecendo no final pão aos alunos para levarem para casa.
A educação pré-escolar é a primeira etapa da educação básica e destina-se às crianças com idades a partir de 2 a 3 anos de idade .(ensino básico de 9 anos)
A educação pré-escolar ou infantil visa o desenvolvimento integral da criança e tem características próprias que a distinguem dos outros níveis de ensino. Enquanto ato educativo baseia-se em experiências significativas as quais se desenvolvem num ambiente estimulante, acolhedor e favorecedor das aprendizagens
e tomarem chá com os seus pais.
Para finalizar, o Olho quer realçar a verdadeira importância deste pequeno/grande acto em mais uma forma de proporcionar às crianças pertencentes a bairros que enfrentam várias dificuldades, tem acesso a uma verdadeira educação, digna de todas as crianças, de acordo com os Direitos da Criança.
Destes bairros, saíram várias elites políticas do nosso país! Quem sabe, dentre estas crianças, não sairá outro verdadeiro líder! Mas para isso, precisamos de proporcionar a educação adequada a todas as crianças do nosso país!
Abre o Olho!

sábado, 9 de março de 2013

O Olho entrevistou membros do Governo e de Plataformas distritais


As Organizações da Sociedade Civil e as Plataformas Distritais
Cada vez mais é comum ouvir-se falar na Sociedade Civil de Plataformas Distritais! Mas afinal o que são estas Plataformas e qual a importância das mesmas?
Em termos legais, a Plataforma Distrital pode ser enquadrada como Fórum local, definido pelo Diploma Ministerial n 67/2009 “como instituição da sociedade civil que tem como objectivo organizar os representantes das comunidades e dos grupos de interesse locais para permitir que eles definam as suas prioridades.” São mecanismos dinâmicos e flexíveis, partilha de conhecimento, capacidades, recursos, ocorrendo entre associações. Para concluir, são um conjunto de organizações da sociedade civil que se juntam para trabalhar em conjunto.
Neste seguimento, como forma de perceber melhor este conceito de Plataforma e a sua real importância, o Olho do Cidadão entrevistou numa Conferência realizada pelo MASC – Mecanismo de Apoio a Sociedade Civil sobre Troca de Experiencias das Plataformas
1)      PLASOC – Plataforma de Chimoio:
a)      Qual é a ligação dos cidadãos e a Plataforma? Conseguem representar realmente os interesses dos cidadãos?
Os cidadãos estão intrinsecamente ligados a Plataforma e seus interesses plenamente representados, tendo em conta que membros das comunidades estão representados por Comités. Estes Comités reportam as preocupações dos cidadãos, problemas enfrentados, desafios as Plataformas. A Agenda da Plataforma é elaborada consoante as preocupações do Povo.

b)      Qual é a ligação/relação dos governos locais e as Plataformas?
Tendo em conta que esta abordagem das Plataformas é algo novo, muitas vezes os governos locais não vem com bons olhos estas movimentações, assustando-se ou então encarando os membros destas Plataformas como membros da oposição. No entanto, tende-se a evoluir na relação com os membros do governo local, porque os mesmos percebem que o trabalhão que realizamos e em prol da comunidade e que desta forma podemos trabalhar em conjunto para encontrarmos soluções aos problemas dos cidadãos. Nós como membros da Plataforma aprendemos que trabalhamos com o governo e não contra o governo.

c)      Sustentabilidade das Plataformas: Estas Plataformas continuam a funcionar caso não sejam financiadas pelos Doadores?
As Associações perceberam que juntas, conseguem agir em uníssono, ou seja em uma só voz e desta forma a credibilidade é maior.
É importante frisar que nós agimos em prol das nossas comunidades, beneficiando-nos através do trabalho que realizamos. Desta forma, enquanto existirem problemas, desafios, cidadãos que precisem da nossa ajuda, a plataforma estará activa, com ou sem financiamento, uma vez que nós trabalhamos para o cidadão.

2)      Governo provincial de Manica
a)      Qual é a sua visão relativamente a esta emergência de Plataformas no pais?
- A emergência das Plataformas vem despertar as comunidades que ainda precisam de um impulso.
    b) As Plataformas estão a representar os cidadãos ou os Doadores?
         - Infelizmente surgem muitos oportunistas face a emergência destas dinâmicas sociais.
         - Acredito que depende de cada organização
c) O Governo tem aberto as portas a estas Plataformas?
       - Com a descentralização, desconcentração, a abertura e maior, o atendimento é imediato a estas Plataformas
d) Qual e a sua opinião relativamente a sustentabilidade das Plataformas?
   - Acredito que é importante haver fundos para o desenvolvimento e implementação de actividades.



quinta-feira, 7 de março de 2013

Será que os moçambicanos não têm o direito de serem transportados pelos transportes públicos/semi-colectivos de forma condigna? Somos seres humanos ou animais a serem transportados?



 O Olho do cidadão todos os dias se depara com a triste visão de observar a forma desumana como são transportados os cidadãos moçambicanos nos chapas, e principalmente nas carrinhas abertas. Estes cidadãos que heroicamente arriscam as suas vidas num transporte pouco seguro, para poderem se deslocar diariamente aos seus postos de trabalho para poderem viver condignamente. Esta crise dos transportes há muito que se verifica e há muito que se pede soluções viáveis para a resolução destes problemas.
É indigno que se continuo a pactuar com realidades como esta, onde nada se faz para arranjar soluções viáveis para proteger a vida deste cidadãos.
O Olho do Cidadão achou pertinente complementar o artigo com consultas feitas a um bom artigo do Diário de Noticias e um documento produzido pela Nathan Associates Inc. para revisão da Agência Americana para o Desenvolvimento Internacional – USAID. Com isto pretende trazer à esfera publica uma vez mais um problema gravíssimo da nossa sociedade e abrir os olhos dos cidadãos em relaçã a este problema, para que não se arrastem medidas e soluções para este grande desafio que todos os dias nós mocambicanos enfrentamos. O que o Olho sente é que a nossa sociedade já se conformou com este problema, e pouco espera a nível de soluções. Não nos resignemos!
Abre o Olho!!
Fonte - Diário de Moçambique:
“Diariamente, na cidade de Maputo e Matola, cerca de 900 mil pessoas procuram transportes nestas duas cidades e 70 a 80% deste número viaja nos semi-colectivos de passageiros e os restantes são cobertos pelos autocarros dos Transportes Públicos de Maputo, os TPM.
Em 2004, circulavam por dia, em 11 linhas, 4200 carrinhas dos vulgo “chapa cem”, havendo inclusive uma concorrência saudável entre os transportadores, culminando em situações de alguns fazerem promoções de tarifas, baixando os preços de 7,50 para 5 meticais. Hoje, a Associação dos Transportes Rodoviários de Maputo (ATROMAP) fala de uma existência de 600 carros, menos 3.570 unidades, sendo insignificante face à procura.
Esta crise de transportes resulta em grande medida, de uma decisão mal tomada pela Assembleia Municipal de Maputo, que entendeu por bem proibir, há uns tempos, o licenciamento de Mini-Bus de 15 lugares, alegando que não eram cómodos. De seguida, assistiu-se a um autêntico pandemónio, em que os transportadores semi-colectivos de passageiros, cujas licenças eram renovadas semestralmente, ao preço de 1.300 meticais, foram empurrados, pelo próprio município, para a ilegalidade.
Perante esta situação, o Conselho Municipal de Maputo, com o apoio do Governo central, é chamado a definir uma estratégia dos transportes tendente a resolver o problema do transporte na capital, em coordenação com o município da Matola.
A solução passa pelo maior investimento na aquisição de autocarros por parte do Governo e, por outro lado, pela criação de facilidades para o sector privado reforçar a sua frota.
É preocupante que as pessoas sejam transportadas, em pleno século 21, dentro de cidades, em carrinhas de caixa aberta, como se de gado se tratasse e em condições que colocam a sua vida permanentemente em risco.
O que os moçambicanos querem do Governos é que o mesmo providencie medidas a curto prazo para que o seu sofrimento acabe!
No entanto, é preciso reconhecer que não basta, simplesmente, pensar no aumento da frota dos TPM. É preciso desenhar vias alternativas para o escoamento do tráfego e permitir que um autocarro faça mais viagens e transporte mais gente.
O investimento em novos autocarros tem que ser acompanhado, por isso, de iniciativas que visem a abertura de novas estradas para descongestionar das principais vias da capital. Caso isso não aconteça, mesmo que tenhamos muitos autocarros, nada será resolvido. A produtividade, por machimbombo, continuará baixa e a crise permanecerá!”
Para alguns analistas de transporte e tráfego urbano, os problemas de mobilidade enfrentados pelas populações começaram na concepção da rede viária, com apenas uma ou duas vias de ligação entre estas cidades e os distritos que hoje formam grandes aglomerados populacionais e, curiosamente, são as mesmas vias que dão acesso ao tráfego oriundo de outras províncias. No seguimento desta análise, constata-se também, a construção de ruas e a implantação de novos bairros sem nenhuma articulação em termos de plano urbano que permitisse a comunicação desses mesmos bairros, entre si, sem utilizar as vias que viessem dar as áreas centrais das cidades.
Por: pela Nathan Associates Inc. para revisão da Agência Americana para o Desenvolvimento Internacional - USAID

Para concluir, “ Os serviços de transportes públicos em Maputo são ineficazes, inadequados, não são fiáveis e a relação custo / eficiência é fraca. A maior parte das viaturas usadas é inadequada para o fim a quese destina, encontra-se em mau estado de conservação e a sua condução é má. O serviço foi descrito como sendo “um serviço pobre para pessoas pobres.” É insustentável na medida em que se não forem tomadas medidas drásticas em breve, a capacidade do sistema irá baixar, a qualidade do serviço prestado irá deteriorar-se e os custos aos utentes irão aumentar.
O sector privado, que possui, de longe, a maior parte do mercado dos serviços de transportes
públicos, encontra-se fragmentado e desorganizado e só consegue funcionar desobedecendo aos
regulamentos. Os serviços prestados pelo operador de autocarros do sector público não são
prestados numa base frequente, não são fiáveis e acarretam prejuízos significativos que são
assumidos pelo governo.

As tarifas cobradas pelos operadores do sector privado são mais elevadas do que as praticadas
pelo operador do sector público e são consideradas excessivas por alguns utentes. Um aumento de tarifas recentemente aprovado teve que ser rescindido e os operadores não conseguem arrecadar receitas suficientes para fazerem face aos custos.

A política dos transportes públicos do governo não é clara, é aplicada de forma inconsistente e o
grau de aplicação dos regulamentos é reduzido. A política dos transportes deve ser clarificada, os
seus objectivos—acessibilidade, segurança, cobertura, fiabilidade, conveniência, conforto,
considerações de natureza ambiental, congestão do tráfego e sustentabilidade—tornados mais
específicos e os regulamentos alterados de modo a que reflictam esta política.

Várias instituições estão envolvidas na prestação de serviços mas as responsabilidades são
incompatíveis e sobrepõem-se, facto que gera confusão. Devem ser criadas autoridades dos
transportes para se responsabilizarem por todos os aspectos da prestação de serviços dos
transportes públicos e para providenciarem sistemas integrados e coordenados de transportes públicos.

A natureza fragmentada do sector privado constitui a principal causa da ineficácia e os pequenos
operadores devem ser progressivamente consolidados. Eventualmente, quatro a seis grandes
operadores do sector privado devem prestar todos os serviços de autocarros em Maputo.

Tal como acontece nos outros países, o funcionamento dos serviços dos transportes do sector
público em Moçambique não é lucrativo; isto aplica-se a todos os sectores, não apenas ao dos
transportes rodoviários. As empresas de autocarros do sector público devem, portanto, ser
privatizadas como actividade em funcionamento ou através da venda do seu património a preço
do mercado.

A actual forma de concorrência no mercado possui consequências indesejáveis, mas os benefícios da concorrência ainda podem ser usufruídos através de concessões de rotas. Com efeito, esta já constitui uma política do governo embora, ainda não tenha sido atribuída nenhuma
concessão. Esta política deve ser implementada em todas as zonas urbanas e recomenda-se que o
conceito seja testado e demonstrado com a maior brevidade possível através de um projecto
piloto. Contudo, antes de se atribuírem quaisquer concessões, é importante que todos os detalhes
sejam cuidadosamente analisados.

O tipo de viaturas usadas para a maior parte dos serviços não é eficiente nem adequado para o
grande volume de tráfego que elas devem transportar nas zonas urbanas. Devem ser utilizados
autocarros de maior dimensão, particularmente nas principais rotas e as pequenas viaturas
retiradas gradualmente. Este processo já foi iniciado, mas deve ser acelerado.

 rede viária de autocarros desenvolveu-se aos poucos ao longo de muitos anos e deve ser
reorganizado para que possa satisfazer as necessidades actuais. Deve ser feita uma revisão da rede com urgência antes de as concessões serem atribuídas. A rede deve basear-se em grande medida no princípio de via principal – via secundária, em que os grandes autocarros circulam nas rotas principais e as viaturas de menor dimensão nas vias secundárias.

A infra-estrutura dos transportes—o sistema rodoviário, os terminais dos autocarros, as paragens,
as oficinas e as garagens—é inadequada e encontra-se em mau estado. Estão a ser construídos
terminais em Maputo, mas estas devem estar devidamente localizadas, com um layout adequado e com capacidade suficiente. A gestão do tráfego e o controlo do estacionamento são de má
qualidade e embora a congestão do tráfego não constitua ainda um problema grave em Maputo,
devem ser tomadas medidas agora para evitar que o mesmo se transforme num problema grave.”


A visão dos transportes públicos em todas as cidades de Moçambique deve ser de uma rede viária bem planeadas com níveis de serviço adequados para satisfazer a procura, viaturas adequadas em todas as rotas, um operador por rota e uma operação bem organizada e eficiente que seja lucrativa, a uma tarifa acessível. Esta visão pode ser materializada, mas apenas se os sectores público e privado tiverem a vontade e a determinação para fazê-la funcionar: a tarefa não será fácil.

Abre o olho!!!